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Querido estagiário,

Se você realmente gosta de trabalhar e estudar, gosta de brincar, mas leva seus serviços a sério, não tem medo de enfrentar a preguiça, este pode ser um excelente lugar para você estagiar. Recebemos estagiários de todo o Brasil e de demais países da América Latina, recebemos como da própria família, mas leia atentamente esta página, pois o que está aqui realmente será aplicado em seu estágio. Não somos ditatoriais ou militares, levamos a vida o mais leve possível, mas nosso ofício exige realmente muito empenho e esforço.

Receba meu abraço e meu carinho,
Dr. Canal MV
USP 1983
CRMV SP 3967
Diretor Clínico - Grupo POLIVET-Itapetininga

"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." Hermann Hesse

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações em seu próprio interior" Sua Santidade, o Dalai-Lama

"Um jovem em casa deve amar os pais, e fora de casa respeitar os velhos. Deve ser discreto mas, ao mesmo tempo, falar com convicção quando se fizer necessária a sua ação; deve amar a todos os homens, sem distinção, e alegrar-se com as pessoas de bom coração. Se assim se portar, terá condições de bem se governar e a outros." Confúncio

Caro aprendiz,

A técnica, de medicina veterinária, de admministração, podemos ensinar, mas o aprendiz tem de ser "do bem", honesto, transparente, ético, alegre, proativo, empenhado. Investimos nos estagiários que se adaptam à nossa equipe e querem aprender nossa téncnica, do jeito que temos a ensinar. Para os demais utilizamos a demissão.

Não vendemos apenas serviços ou produtos, vendemos relacionamentos e soluções de problemas.

Durante a era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais.

Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte.

E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doiam muito...

Mas esta não foi a melhor solução: afastados separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.

Assim aprenderam a conviver nos momentos difíceis, a estarem juntos, uns respeitando os espinhos dos outros, a darem calor e amizade sem se doerem. Sobreviveram felizes.

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