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Nossa História

A história desta clínica se confunde intimamente com a história da Família Bertelli Canal e começaremos nosso relato deste ponto.

Aos 25 de maio de 1985, após 1 ano e 9 meses de namoro, Ivo Hellmeister Canal, um médico veterinário formado em 1983 pela USP e Sandra Regina Bertelli, bancária – BANESPA - estavam se casando. Deste dia em diante ela passara a assinar o nome de Sandra Regina Bertelli Canal e estava instituída a Família Bertelli Canal.

Passados 10 meses do casamento nasce Raoní, o primeiro filho. Quando Raoní estava com cerca de um ano o casal engravidou da segunda filha e resolve que São Paulo, embora suas cidades de origem, não era mais o local ideal para criarem seus filhos. Queriam uma cidade onde a sua atuação pudesse ser marcante, queriam o desenvolvimento da cidade e o seu próprio, queriam um lugar que tivesse a capacidade de crescer como eles mesmos queriam crescer. Acreditam que as relações devam sempre ser de duas mãos: dar e receber, e neste sentido, ávidos, prenhes por desenvoltura, buscavam pelo melhor local onde montar o seu ninho.

Surge a idéia, de um "sopro divino" Sandra resolve que Itapetininga seria uma ótima cidade: há 180 km oeste da capital do estado, sobre o mesmo meridiano, estiveram lá anteriormente, gostaram, era bastante próxima para uma visita aos parentes de São Paulo e bastante longe para se afastarem da agressividade dos grandes centros, era deficitária na área da medicina veterinária, tinha o potencial para se tornar um grande centro de saúde veterinária, e começaram a trabalhar para isto.

Mudaram-se para Itapetininga em outubro de 87. Na altura do 469 da Rua Prudente de Moraes alugaram uma casa onde montaram sua residência e, no local que deveria ser a sala de visitas, com dinheiro emprestado de alguns amigos, montaram um pequenino consultório. O mais simples possível, uma mesa de consulta, uma escrivaninha, um estetoscópio, um termômetro clínico, uma placa de "MÉDICO VETERINÁRIO" e muita, mas muita força de vontade, e era tudo o que este casal precisara para começar a crescer.

Em 18 de dezembro daquele ano nascera Maialú, seus pais abriram as portas do consultório e começaram a trabalhar, ele, como o médico veterinário e ela como secretária e enfermeira da clínica, além de sua atuação bancária. Estava instituída a POLIVET-Itapetininga SP Policlínica Veterinária.

A família, se apoiando um no outro, dando todo o apoio possível, uns aos outros, trabalhando e lutando para formar uma boa clínica. Temos uma foto de Raoní, de fraldas, um ano e meio, segurando um Patulim para que seu pai terminasse alguns curativos de uma cirurgia corretiva.

 

Com as palavras Carinho! Respeito! Tecnologia! servindo-lhes de bússola tanto para a condução profissional como para criar estas crianças da melhor forma possível: muito amor, muita firmeza, estudo, boas escolas, boa nutrição.

Bem, no início o consultório era aberto apenas de terça a sexta-feira, pois ainda mantinham plantões em São Paulo. Com o tempo a clientela foi crescendo, o movimento se tornando maior, o consultório passou a ser uma pequena clínica, registraram-na no Conselho Regional de Medicina Veterinária com número CRMV SP J 05720. Passaram a atender de domingo a domingo, exceto um fim de semana por mês para uma fugidinha para visitas aos pais do casal, e o médico veterinário Ivo Hellmeister Canal passou a ser carinhosamente conhecido como

Dr. Canal

Dr. Canal logo se tornou o presidente da AMVIR - Associação dos Médicos Veterinários de Itapetininga e Região, onde atuou por vários mandatos. Preparou oito "Ciclos Anuais de Atualização na Área de Medicina Veterinária" trazendo vários técnicos para ministrarem suas aulas em sua cidade. Queriam realmente o desenvolvimento da região, deixara muitas vezes de cuidar de sua própria clínica para cuidar da associação. Queriam a certeza de que tivessem feito muito mais que a sua parte pelo desenvolvimento regional, e assim fizeram.

Por decisão da família, parte do movimento da clínica seria sempre devolvido a ela, aplicado em equipamentos, em novos cursos, no desenvolvimento de novas técnicas para que se resolvessem os problemas trazidos. Desde esta época já buscavam a QTE (Qualidade Total de Entrega). Decidiram que não haveria problemas que esta equipe não tentaria resolver, mesmo que tivesse que colocar o animal no carro e levá-lo a um grande centro onde teriam os recursos necessários, mas sempre estariam se esforçando ao máximo para resolver os problemas.

 Atuando em clínica de animais de estimação, fazenda e haras, logo sentiram que não se deve ficar estagnados na mesmice, e começaram a buscar as especializações. Como a clínica era anexa à casa, tinha algumas facilidades, buscando empregar desde cedo dedicar o tempo disponível aos estudos.

O primeiro setor a diferir foi o de Andrologia Veterinária. De volta à faculdade, foi, após muito estudo, estagiar uma semana no Departamento de Reprodução Animal com o quem se tornou seu amigo, o Dr. Prof. Rubens Paes Arruda, DMV, e passou a prestar serviços para os seus colegas médicos veterinários nesta área especializada.

Nasce aos 07 de novembro de 1990 Luara, a caçula da família.

Com a ajuda e apoio de alguns, e é claro, a interferência negativa de outros, a clínica prosperou, a AMVIR também, no entanto o espaço físico da clínica se tornou pequeno. Naquela pequena saletinha já não cabiam todos os equipamentos e recursos disponíveis. Estava na hora de expandir.

Aos 22 de julho de 1992 a família comprou uma casa nova, situada na Vila Rosa, ao lado do que se tornaria a avenida Marginal Ribeirão dos Cavalos, mas o esquema não mudou muito, mantiveram a clínica anexa à casa, só que agora uma clínica com mais espaço, mais ampla.

Com a nova clínica, novos setores a serem desenvolvidos Dr. Canal convidou um outro colega para formar uma nova chapa para a diretoria da AMVIR, e se afastou destas atividades, mas sem nunca se afastar do apoio tático, ético, profissional e pessoal de todos aqueles profissionais que o procuram, mas era hora de mudar.

Após a mudança, os investimentos foram mantidos, algumas reformas feitas: sala de cirurgia, local para internação e isolamento de animais doentes separados de pós cirúrgicos, sala de banho e tosa separada da clínica, canil solar.

A Polivet-Itapetininga passou a ser conhecida como a primeira clínica veterinária da região em muitas coisas inéditas:

E assim foi feito. Na manhã seguinte o aluno lá estava, ao exemplo do cotidiano, com seu cãozinho à tira colo, mas hoje este estava em jejum. Os pródromos cirúrgicos foram realizados, o animal anestesiado, todos os alunos paramentados, entra Dr. Alvarenga:

-"Quem é o dono do animal ?"
-"Eu, Professor."
-"Pois bem, pode pegar o bisturi."
-"Mas professor, eu não quero fazer a cirurgia, gostaria que o Senhor a fizesse."
-"Escolha então qual dos seus colegas a fará"
-"Professor, não quero meu cãozinho como animal de experimento."

Dr. José de Alvarenga completou:

-"Pois eu vou lhe explicar: Aproveito a oportunidade para formar um bom cirurgião. A primeira cirurgia na faculdade agente nunca esquece, e de hoje em diante, toda vez que você entrar em uma cirurgia irá se lembrar desta daqui, e operará o seu paciente da mesma forma, com o mesmo carinho e atenção e respeito que operaria se fosse o seu próprio cão. Atenção e dedicação e respeito são as marcas de um grande cirurgião."

E assim foi feito, o discente realizou a cirurgia, extraiu aquele tumor, um hemangioma, e tudo correu bastante bem.

O p ("Pi"), animalzinho em questão ficou ótimo, durou muitos anos, vindo a morrer já em Itapetininga, há uma quinzena de completar vinte anos.

Algum tempo depois, o mesmo discente, agora já um médico veterinário experiente, um bom cirurgião, se prepara para entrar em cirurgia: Liga um CD com música relaxante e calma, se concentra, veste gorro e máscara, se lava, veste a roupa cirúrgica, calça as luvas estéreis, e entra em cirurgia, em um ambiente de silêncio e respeito. Estando com uma estagiária, esta lhe pergunta:

-"Dr. Canal", por que esta concentração toda para esta pequena cirurgia."
- Minha amiga, me responda uma pergunta: Se fosse este o seu cão, você operaria de que forma ???"
-"Desta."
-"Mesmo que fosse uma pequena cirurgia?"
-"Sim"
-"Pois bem, na primeira cirurgia que eu fiz, Dr. Alvarenga, então meu mestre, me ensinou que devemos realizar nossas cirurgias como se fossemos operar ao nosso próprio animal, e desta forma nos prepararmos o melhor possível. Esta é a marca de um bom cirurgião."
-"Bem, agora eu vou lhe dar uma boa rotina cirúrgica: Adote o cão, traga este cão como se fosse o seu próprio cão, e estabeleça a melhor rotina cirúrgica dentro das suas possibilidades para o caso. Depois da cirurgia, depois da recuperação, doe novamente o cão ao seu cliente e solicite a este que cuide bem do animalzinho."

Bem, consoante ensinamento recebido de Dr. José de Alvarenga, esta é a marca de nossa rotina: Tratar animal de nosso cliente como o trataríamos se fosse nosso próprio.

Deixamos aqui nosso sentimento de gratidão ao excelente mestre, não apenas na formação técnica cirúrgica como pela lição de vida.

Fique com nosso abraço, Equipe

 


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